Objetivo do blog

Este blog tem o objetivo de divulgar a doutrina espírita baseando-se nas aulas da 6ª turma de mocidade espírita do C.E.B. Seara de Luz. Todos os textos aqui encontrados foram fruto de pesquisas sobre o tema feitas em livros ou através de páginas na internet. O Blog não tem fins lucrativos. Todos as publicações deste blog podem servir de fonte para pesquisa, porém não devem ser tomadas como única fonte, busque sempre livros e outras páginas da web para uma comparação.
Boa leitura!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Planos inferiores - O Umbral.

Boa tarde, pessoal!

Desculpem pela demora na postagem, mas último ano de faculdade e TCC acabam esgotando o nosso tempo as vezes rsrs.

O post de hoje fala sobre o Umbral, esse texto é de autoria da Jéssica, que foi quem nos deu essa aula na mocidade, espero que gostem, pois eu adorei. Boa leitura!

Umbral:
 E o lugar que os espíritas chamam de Umbral?
- A palavra umbral significa muro, e é a divisória entre o plano terrestre e o plano astral mais avançado.
Uma divisória vibracional, onde quem tem o corpo espiritual denso não atravessa, como uma peneira vibracional. Eu costumo dizer que Inferno e Paraíso são portáteis: você carrega dentro. Se está bem, o Paraíso está dentro de você. Se sai do corpo nessa condição, você é atraído por uma vibração semelhante a que existe em seu interior.
 A passagem para o Paraíso está dentro de nós.
O Umbral é uma região muito pesada porque reflete o estado íntimo de quem lá está. Você encontra lugares que lembram abismos, cavernas escuras, tudo exteriorizado do sub consciente dos espíritos, como formas mentais. Quando você olha no fundo desses abismos vê que está cheio de espíritos, mas eles não voam, são densos. Você encontra favelas no plano espiritual, cidades medievais. Os espíritos vivem presos a formas mentais das quais, muitas vezes, é difícil escapar. São esses que os seres evoluídos buscam ajudar nessas dimensões.
Os diversos tipos de habitantes do Umbral podem ser divididos em grupos.

Os chefes, que são espíritos inteligentes, normalmente estudiosos de magia, ávidos de domínio, odeiam quase sempre o bem e os bons. São na maioria feiticeiros. Normalmente os grandes chefes têm aparência comum de humanos. Com formas extravagantes, só se apresentam os subchefes e os subordinados.

Entre eles sempre há a disputa pela chefia. Só quando apresentam sinais de cansaço é que existe oportunidade de mudança. Mas eles, como são inteligentes, sabem que um dia terão que mudar.

Há os que trabalham com os chefes, membros do grupo, do bando. Muitos dentre eles são também estudiosos, feiticeiros, conhecedores das leis naturais. Obedecem às normas do grupo. Embora considerados livres, não são realmente, pois não abandonam facilmente o bando e recebem castigos por desobediência. Dizem gostar do que são e do modo como vivem.

Encontram-se também pelo Umbral espíritos solitários, mas são poucos. A maioria deles vive nos grupos. Há os que vagam, em turmas de arruaceiros, entre o Umbral e a Terra.

Há os escravos, os que não servem para pertencer ao bando, trabalham, não recebem nada em troca, a não ser castigos, se não obedecerem.

Existem também os que são torturados e tratados assim, na maioria, por vingança. Assim como há os que dizem gostar de lá; há também os que consideram o Umbral o inferno, penam por vagar sem rumo, sofrendo pelos seus erros.

Muitos dos desencarnados que vagam pelo Umbral não têm idéia de outra forma de vida desencarnada e, ao conhecer, aceitam, querem essa mudança. Outros, indiferentes, querem mesmo é continuar como estão.

A zona inferior a que nos referimos é qual a casa onde não há pão: todos gritam e ninguém tem razão. O viajante distraído perde o comboio, o agricultor que não semeou não pode colher.

Passagem do capítulo 12 do Nosso Lar: - Creio, então - observei -, que essa esfera se mistura quase com a esfera dos homens. - Sim - confirmou o dedicado amigo -, e é nessa zona que se estendem os fios invisíveis que ligam as mentes humanas entre si.

O plano está repleto de desencarnados e de formas-pensamento dos encarnados, porque, em verdade, todo espírito, esteja onde estiver, é um núcleo irradiante de forças que criam, transformam ou destroem, exteriorizadas em vibrações que a ciência terrestre presentemente não pode compreender. Quem pensa, está fazendo alguma coisa alhures. E é pelo pensamento que os homens encontram no Umbral os companheiros que afinam com as tendências de cada um. Toda alma é um ímã poderoso. Há uma extensa humanidade invisível, que se segue à humanidade visível. As missões mais laboriosas do Ministério do Auxílio são constituídas por abnegados servidores, no Umbral, porque se a tarefa dos bombeiros nas grandes cidades terrenas é difícil, pelas labaredas e ondas de fumo que os defrontam, os missionários do Umbral encontram fluidos pesadíssimos emitidos, sem cessar, por milhares de mentes desequilibradas, na prática do mal, ou terrivelmente flageladas nos sofrimentos retificadores. É necessário muita coragem e muita renúncia para ajudar a quem nada compreende do auxílio que se lhe oferece.

Segue abaixo exemplos de lugares do umbral:

Vale dos suicidas
Desta forma os suicidas são atraídos para locais repletos de pessoas que também cometeram suicídio pois ali existe uma compatibilidade de pensamentos e sentimentos.
Se você tem um amigo ou parente que cometeu o suicídio saiba que é possível ajudar. A ajuda pode ser feita através de orações. Orando para que o suicida se perdoe. Normalmente o suicida se arrepende muito e fica se culpando pelo ocorrido. Então ele precisa primeiro se perdoar pelo erro cometido. Precisa perdoar as pessoas envolvidas. Precisa retirar do coração da raiva que possa ter de alguém, ou qualquer sentimento de vingança. O Suicida precisa ter a humildade para pedir ajuda. Você também pode orar para que espíritos amigos possam ajudar neste resgate. A oração e o pensamento positivo podem ajudar muito.


Vale dos Abortados
Como temos o livre-arbítrio, cabe aos pais a decisão de abortar ou não. Antes do ato propriamente dito, há um trabalho todo especial feito pelos socorristas com o intuito de evitar o crime, porém a decisão final é do encarnado.
No momento do aborto, o espírito abortado sofre muito. No livro "Deixe-me Viver", Luiz Sérgio descreve: "Mas o feto urrava de ódio. Logo presenciamos sua transformação, que se operou parcialmente de uma frágil criança para um homem já idoso. Os médicos aguardavam, mas ele mal podia sustentar a cabeça de homem no corpo de um feto de cinco meses". Após o aborto, esse espírito precisa de tratamento, passando por algumas cirurgias perispirituais e tratamento psicológico, pois sua casa mental não esquece os momentos cruéis de seu assassinato. Esse tratamento é lento, pois não é fácil conscientizar o abortado de que o aborto é um ato físico e o espírito não deve ficar lembrando dos fatos tristes que passou. Em tratamento no plano espiritual, encontra-se metade bebê, metade adulto. Revoltados, uns choram, outros gritam palavrões, todos com muito ódio e rancor.
Mas nem todos os abortados aceitam a ajuda dos socorristas e passam a obsediar os pais, os médicos e todos aqueles que, de uma forma ou de outra, tiveram alguma ligação com o aborto. Esses passam a ser obsediados tanto no plano físico quanto no espiritual. Os abortados "colam-se aos seus assassinos para cobrar deles o direito de viver.
Na obsessão, os corpos saem do nível e os abortados buscam as rodas energéticas (chacras), alimentando-se através delas. O espírito encarnado vai perdendo as forças, ficando a mercê dos vampiros".
Existem o "Vale da Revolta" e o "Vale do Aborto", para os quais diversos espíritos são atraídos pela vibração perispiritual. Não conseguimos calcular o horror deste lugar, onde vários espíritos são escravizados por outros mais fortes. Vamos descrever uma passagem do livro Deixe-me Viver: "Envolto por dez espíritos obsessores, vimos um aborteiro, que chamarei de Célio. Tentamos ajudá-lo, mas sua forma, que não podemos dizer humana, tal a deformação perispiritual, toda gelatinosa, arrastava-se pelo solo negro e viscoso, movendo-se com dificuldade, ainda mais por carregar junto a si seus verdugos, também muitos deles ainda na forma fetal, no ponto da interrupção da gravidez. Em Célio só havia a fisionomia sofredora, o resto de seu corpo não mais possuía forma humana.

Destacava-se nele o semblante sofredor. Mais parecia um verme, lutando para se livrar de seus verdugos, que lhe sugavam sem piedade. Célio me pareceu um enorme feto, tendo a cabeça humana deformada e, colado nele, suas vítimas. Assim como Célio, ali estavam vários outros aborteiros que contribuíram não só para retardar o plano de Deus para a reencarnação, como também prejudicaram seus próprios corpos".

Mesmo nestes lugares, há um hospital para ajudar estes espíritos. "A aura espiritual é que capta a luz do mais alto e uma mente ligada ao ódio não se alimenta de luz e, sim, de vibrações baixas". Neste momento, eles serão socorridos. 


Até a próxima galera

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